Hoje chegou um livro que comprei pela capa, sem saber do conteúdo. Amei as ilustrações e comprei. Achei ate que fosse de um desenho animado da Discovery Kids de porquinhos, confesso.
SIDNEY & NORMAN - UM CONTO SOBRE DOIS PORCOS de Phil Vischer e ilustrado maravilhosamente pelo Justin Gerard.
Foi uma surpresa pra mim... Aqui em casa temos Normans e Sidney e constantemente fico comparando, como um não pode ser mais parecido com o outro. E isso eu sei que é feio, mas nem sempre consigo evitar. O livro me ajudou a repensar algumas falas, a ter mais paciência e me "auto" lembrar que todos somos diferentes e a beleza do convívio está nisso.
Então, minha dica de hoje não é um livro sobre o Natal. Mas um livro para refletirmos sobre nosso próprio comportamento nesse ano.
Sidney e Norman eram vizinhos, mas nunca haviam se falado. Norman sempre andas na linha, era caprichoso, seguia todas as regras e tudo parecia naturalmente fácil na vida dele.
Já Sidney era uma bagunça só, não conseguia respeitar horários, nunca colocava coisas no lugares, estava sempre desalinhado e um pouco perdido.
Um dia os dois vizinhos receberam, ao mesmo tempo um convite de Deus, marcando um encontro com cada um.
Norman ficou super orgulhoso, Deus estaria contente com ele.
Sidney ficou com medo. Deus ficaria desapontado com ele.
Mas não foi o que aconteceu.
Um livro pra repensarmos nossas atitudes com o próximo.
O legal é que o autor conta, no final do livro, que é baseado nele e na mulher dele. Ele todo certinho apontava as bagunças e trapalhadas da mulher. Constantemente... Isso para ajudá-la a melhorar. Mas de repente ele se deu conta que isso é horrível! Quem é ele para apontar e julgar o que é certo e errado?
Recomendo.
Editora Up- selo da Editorial Hagnos.
Sinopse oficial:
Esta historia tenta comunicar uma verdade simples: parece que algumas pessoas precisam ser lembradas de que não correspondem aos critérios de Deus - precisam ter sua consciência alfinetada, se você prefere - e outras pessoas não.
Alguns são um Norman. Seguir regras sempre é muito fácil e, como resultado, passam a impressão de ser boas pessoas.
Os professores gostam delas. Os líderes religiosos gostam delas. Ser bom, ou pelo menos parecer bom, nunca representou um desafio. Comportamentos que lhes agradam, adotam. Comportamentos que lhes trariam problemas os evitam.
Assim, não foi tão difícil. Por isso, pensam que já tenham lutado de fato com a noção de que Deus os amava. Na verdade, para ser honestos, no fundo, no fundo talvez pensem que mereciam isso.
Entretanto, outros são um Sidney.
Regras, estruturas, sistemas, são todos um tanto escorregadios. Sempre querem parecer boas pessoas, mas bem no fundo sabem que isso é apenas uma representação. Um blefe. Uma decepção. Sabem quem realmente são e querem desesperadamente evitar a humilhação de outras pessoas os descobrirem.
São estereótipos que criamos nas nossas cabeças, mas que distam da realidade do que realmente importa de que temos valor para Deus, (ou como queira chamar), sem importar se somos certinhos ou não.
Valemos e somos amados pelo que somos e como somos e não pelo que fazemos ou deixamos de fazer.
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