Quando li esse livro me apaixonei. Meu lado professora falou: -'Preciso ler isso pros pais no primeiro dia de aula!' Embora eu não trabalhe mais em escola há anos!
No fim da rua existe uma pedra pela qual você precisa passar, caso deseje sair da cidade.
É bem simples: você caminha até a rocha, ela faz uma pergunta, se você acertar, pode passar.
A maioria das crianças acertam todas as vezes.
E passam sem maiores problemas...
Mas existe um menino, que sempre responde a mesma coisa e nunca consegue passar. Ele fica com muita raiva, embravece, explode e fica muito triste. Ele não consegue responder outra coisa, por mais chances que a pedra lhe dê.
O livro é, na minha opinião, uma metáfora sobre o crescimento... Para aquela fase que a criança é grande demais para ser criancinha, mas novo demais pra ser jovem ou adolescente. Aquela fase onde o faz de conta, não faz mais sentido. Tudo é literal e com um pingo de ironia.
A mágica da infância parece que desaparece de uma hora pra outra, deixando pais e educadores sem chão.
Eu amei o livro e as crianças e marido leram. Conversamos horas sobre a fase que cada kid está passando e como é difícil crescer, como é difícil lidar com o turbilhão de emoções e responsabilidades que um teen tem. E como eu particularmente acho triste que toda uma porta de possibilidades mágicas e divertidas parece que precisa se fechar, por vergonha de pagar mico ou se parecer criança para os demais adultos e colegas.
Aqui em casa a Cecília, por exemplo, diz que adora minhas amigas (Márcia do @boaleiturabomapetite e Silvana do @casadeleitores) pois elas não tem vergonha de falar, rir, brincar e até "pagar micos" (como vestir fantasias, cantar, brincar, dançar) em público. E que pretende ser assim também (mas claro que isso ela diz agora, não chegou na fase teen envergonhada ainda) para a minha alegria.
Esse livro é show! Recomendo a leitura em família e muita conversa depois.
Fica a dica.
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