Um outro país para Azzi, texto e imagens de Sarah Garland, editora Pulo do Gato.
A capa já toca o leitor, gerando angústia, preocupação pelo que acontecerá com a protagonista durante o desenrolar da história.
Azzi era uma menina como qualquer outra. Seu pai era médico, sua mãe fazia vestidos e a avó tecia cobertores. De manhã, ela ia na escola e à tarde brincava com os amigos. O que torna a história de Azzi diferente é que ela morava em um país em guerra, e a cada dia a guerra chegava mais perto da sua casa.
De forma dramática, porém leve, a autora nos conta a saída da menina do seu país após o estouro dos conflitos, com poucos pertences e deixando seu bem mais precioso para trás, a avó.
Todas as dificuldades sentidas no país que a recebe, os costumes, a nova escola, a comunicação, superadas passo a passo para nos ajudar a sentir o que ela sentiu.
Além de acompanhar os passos da menina, o livro nos guarda uma delicada metáfora a partir dos feijões que o pai trouxe de seu país.
A história é contada em quadrinhos, com bastante branco e cores vivas, amentando o clima de esperança que o livro evoca, já o contorno em nanquim puxa para a dura realidade.
Necessário e essencial até, para falar sobre fronteiras, conflitos e mostrar aos pequenos que a humanidade é uma só.
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