Dicas para ententer crianças presas em casa

O Jardim do Kitangu

Recebemos da autora, Lorena Pimenta, um livro lindooooo!!! Ilustrações maravilhosas de Simone Matias.
O Jardim do Kitangu
Com uma dedicatória emocionante (antecipando o que estava por vir na história):
Pensem num livro maravilhoso, com uma históra mágica, poética e muito bem contada. Para completar as ilustrações da Simone Matias estão encantadoras. A história aborda o problema contemporâneo da conexão permanente nos dispositivos eletrônicos e desconexão com a realidade. Por conta disso a infânica passa a ser vivida longe das brincadeiras, da família e, consequentemente, da sua própria história. O livro nos convida a romper esse círculo e reencontrar nossa infância através das brincadeiras com os filhos e netos. O livro veio para o meu endereço (Cathe), então aproveitei bem antes de entregar pra Gi.

Caioá, que tinha esse nome em homenagem ao bisavô de origem ameríndia, morava com seu pai e mãe num bairro arborizado. Como a maioria das crianças que não tem irmãos para brincar sua diversão era o vídeo-game. Os pais chegavam do trabalho cansados e ainda seguiam trabalhando pelo celular, ou assistindo televisão, para relaxar um pouco.
Um dia faltou luz, o que obrigou Caioá a sair e procurar algo para fazer no jardim. Lá ele viu, impressionado, um jabuti! Sem saber de onde surgira, decidiu ir atrás do bicho. Para seu espanto, o jabuti entrou por uma porta que o menino nunca tinha visto, decidiu seguí-lo e ao atravessá-la chegou a um jardim mágico. Lá encontrou um senhor bem velhinho que entalhava madeira. Conversando com ele descobriu que aquilo que o velhinho fazia eram brinquedos de madeira. Caioá ficou encantado ao vê-lo fazer um pião rodar. E não é que o rodopio do pião os levou a um jardim mágico, cheio de crianças brincando! O Jardim de Kitangu - Kitangu significa brincar na língua dos índios. Nesse jardim todos, até os adultos, voltavam à infância.
A partir de agora não vou mais contar a história, porque quem for ler, merece desvendar as surpresas no ritmo da narrativa. Só posso adiantar que além de emocionante é uma chance de se reconciliar com seus antepassados e seu próprio passado através da leitura para os filhos. Como diz na introdução, um livro recomendado de 0 a 100 anos.

Um comentário:

  1. Olá! Vim parar aqui via instagram. Passando só para dizer que acho super legal o trabalho de vocês. Acompanho vocês e o cigarra e a formiga. São maravilhosos. Um grande abraço

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Oi. Bom te ver por aqui! Responderemos o mais breve possível. :)